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Os efeitos das graianotoxinas já eram conhecidos desde a antiguidade.

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Um pouco de história...

A primeira descrição dos efeitos deste mel remontam a 401 A.C. por Xenophon, um historiador e comandante de Atenas. No seu "Anabase, a Marcha dos Dez mil" descreve os sintomas que observou nos soldados durante os conflitos na região da atual Turquia. Verificou não haver nada fora do comum para além de abelhas e mel em abundância. Os soldados que ingeriam mais mel sofreram diarreia e vómitos  graves e não conseguiam pôr se de pé, tendo até aspeto de loucos ou a morrer, enquanto que os que ingeriam menos tinham os sintomas de um bêbedo [2].

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O mel da loucura também foi usado na Anatólia do Norte contra os exércitos de Pompeu pelo rei Mitrídates Eupator de Pontus em 97 aC. Mitrídates mandou colar favos de mel da loucura no caminho dos romanos, fazendo de seguida uma retirada das suas tropas. Os romanos que comeram o mel desses favos caíram de cansaço e facilmente foram derrotados. Strabo (64 aC - 21 dC) relata o episódio da seguinte forma no seu trabalho:


«The Heptacomedes destroyed three Roman detachments belonging to Pompey as they passed over the mountainous country. They placed mad home obtained from the boughs of trees into bowls and left these on the road. When Roman troops ate the honey and lost consciousness, they attached easily and disposed of them all» [2]

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